Empresários da indústria encerram 2020 confiantes na retomada da economia
Empresários de 30 setores analisados no Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) de dezembro continuam confiantes na retomada da economia brasileira. É o que aponta a última pesquisa sobre o tema divulgada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgada no último dia 15.
O ICEI varia de 0 a 100 pontos e valores acima de 50 já indicam a confiança dos empresários. Os valores apurados variam entre os mínimos de 57 pontos no setor de obras de infraestrutura, e o máximo de 67,7 pontos, no segmento metalúrgico.
Impacto da pandemia na confiança do empresário
A pandemia do coronavírus impactou fortemente o desempenho da indústria em todas as regiões do Brasil.
Entre os principais problemas gerados por ela está a queda na demanda por produtos, dificuldade em conseguir insumos e matérias-primas e a redução da oferta de capital de giro no sistema financeiro.
Após uma grande queda, entre os meses de junho a setembro, felizmente, a confiança dos empresários apresentou forte recuperação! Para que você entenda a importância desse aumento, saiba que o ICEI registrou uma forte queda em abril, quando chegou a 34,5 pontos, isto é, o menor índice da série histórica.
Segmentos industriais mais otimistas
O estudo mostra que houve aumento da confiança em 18 setores industriais investigados. Assim, os segmentos mais otimistas foram os de metalurgia, de produtos de borracha, demáquinas e equipamentos, produtos diversos e químicos.
Além de peculiaridades de cada segmento, outros fatores influenciam na confiança dos empresários desses setores. É o que veremos a seguir.
Empresas com tecnologia da indústria4.0 enfrentam melhor a pandemia
Pesquisa recente da CNI realizada pelo Instituto FSB Pesquisa apontou que empresas com tecnologias da Indústria 4.0 lucraram mais, conseguiram manter ou até ampliar o quadro de funcionários e tem as melhores perspectivas para 2021 em comparação com empresas que não aderiram a essas tecnologias.
Entre as empresas que tem até três tecnologias integradas aos processos de produção, 54% delas já registram nos dias de hoje, um lucro igual ou maior que o período antes da pandemia.
Dentre as companhias que tem quatro ou mais tecnologias, 29% delas já tem lucratividade maior ao período pré-pandemia. Em comparação, as empresas que não adotaram nenhum recurso tecnológico, o índice é de 25%.
Isso ocorre porque indústrias que adotaram ao menos três tecnologias em seu processo de produção têm maior capacidade de adaptação do negócio em um cenário adverso e imprevisível, como é o caso da pandemia de coronavírus. São entendidos como tecnologias da indústria 4.0, a computação em nuvem, inteligência artificial, softwares de gestão avançada da produção, sistemas de conexão máquina-máquina, robótica avançada, sensores, Big Data e impressão 3D.
No contexto industrial, essas tecnologias podem ser aplicadas tanto diretamente no processo de produção quanto a execução de atividades relacionadas, como noreparo e monitoramento de equipamentos. Ainda de acordo com a pesquisa, em resumo, a falta de recursos é o principal fator apontado pelos entrevistados como dificultador para a inovação e incorporação de novas tecnologias em suas indústrias.
O que fazer para se beneficiar da retomada da economia em 2021?
Ainda assim, apesar das incertezas, uma boa e necessária dose de positividade já toma conta do mercado, como vimos por meio dos números apresentados
Para beneficiar sua companhia do cenário desafiador, mais ainda assim otimista, é importante se atentar para a necessidade de se preparar adequadamente e colocar em ação planos de gerenciamento de crise.
Para entender melhor, leia esse conteúdo sobre como fazer o planejamento empresarial para 2021.
Por fim, agora que você já sabe sobre a retomada da confiança na economia, quais as suas perspectivas para o próximo ano da sua empresa? Conta pra gente!
Conteúdo produzido em parceria com a Acoplast Brasil, empresa que fabrica e comercializa produtos e soluções para transmissão mecânica e monitoramento de equipamentos há 25 anos.